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NEGÓCIOS: VEJA QUAIS SEGMENTOS CRESCERAM COM A PANDEMIA

31 de julho de 2020

É fato que a complexa pandemia causada pelo novo coronavírus dificultou o cenário para a maior parte das organizações. Milhares de estabelecimentos e negócios que foram prejudicados pelos efeitos da quarentena se viram obrigados a reinventar sua forma de comercializar produtos e serviços para sobreviverem às consequências da Covid-19.

No entanto, alguns segmentos em especial não sofreram com os impactos deste cenário. Muitos, inclusive, tiveram aumento exponencial na lucratividade em razão da mudança repentina de hábitos dos consumidores, que foram quase que obrigados a mudar sua forma de consumir para adequar a rotina às orientações governamentais.

A seguir, selecionamos alguns dos segmentos que mais foram beneficiados pelo cenário atual.

Compra online

Em função do distanciamento social, a procura online cresceu a ponto de ser comparada à Black Friday, uma das principais datas do ano para o comércio. Só em abril, o crescimento do consumo online teve um pico de 81%, faturando mais de 9 bilhões de reais.

Boa parte das empresas identificou no e-commerce uma saída para contornar os prejuízos da crise. Não foi à toa que o Brasil registrou um aumento de cerca de 400% no número de lojas que estrearam no comércio eletrônico durante a pandemia.

Cursos online

A busca pela educação à distância, no conforto e segurança de casa, teve um aumento considerável em função da pandemia. A FGV, por exemplo, também teve um crescimento de 400% na adesão aos cursos online em comparação aos meses de janeiro e fevereiro.

Delivery

Com mais pessoas ficando em casa, muitos restaurantes, farmácias e lojas tiveram que adaptar seus serviços ao delivery, inovando no jeito de vender. Afinal, os consumidores estão pedindo por compras mais seguras e acessíveis.

Assim, lanchonetes e restaurantes seguem lucrando mesmo em meio à crise do coronavírus. Em conjunto ao IBOPE, o iFood realizou uma pesquisa que revela que 56% dos entrevistados consomem comida delivery semanalmente.

Streaming

A quarentena tem sido bastante favorável a companhias de streaming, como a Netflix e a Amazon Prime. Mesmo em casa, o consumidor não abriu mão do entretenimento, apenas adequou a necessidade às restrições. Sem shows, festas, cinemas e teatros, a audiência geral de streaming cresceu 20% durante a pandemia. Só a Netflix ganhou mais de 15 milhões de novos durante esse período.

Todos os segmentos cresceram em função de uma característica em comum: a capacidade de adaptação à situação atual. Não fosse a resiliência do empreendedor brasileiro, a pandemia poderia ter sido ainda mais difícil de ser contornada. No cenário que enfrentamos, a capacidade de adaptação a diferentes situações e ambientes é o que tem destacado os negócios cada vez mais.

HOME OFFICE: DICAS PARA VOCÊ TRABALHAR EM CASA

17 de abril de 2020

Com origem no inglês, “home office” é um espaço de trabalho adaptado dentro de casa, podendo ser um escritório ou outro cômodo. No Brasil, a expressão “fazer home office” virou sinônimo de trabalhar em casa.

Em função da situação de distanciamento social que estamos vivendo, muitos estão trabalhando remotamente, em um formato de home office temporário.

Por isso, elaboramos este guia com dicas valiosas para otimizar sua rotina de trabalho em casa. Confira:

1 – Defina um espaço exclusivamente destinado ao trabalho

Como nem todos têm um escritório dentro de casa, é importante definir um local em que você consegue se concentrar, longe do barulho. Pode ser uma mesa ou um cômodo específico.

2 – Adapte-o para trabalhar

Possivelmente, será necessário fazer algumas mudanças no ambiente. Tomadas, extensões, mesa, luz suficiente e cadeira ajudarão na preparação do ambiente.

Durante o dia, a iluminação natural é a melhor opção.

Além disso, opte pela conexão de Internet via cabo, caso tenha, ligando diretamente o modem ao seu notebook. Com isso, o sistema Wi-Fi pode diminuir a eficiência da conexão. E lembre-se: a rede da empresa é diferente da rede doméstica.

Curiosidade: paredes e roupas em cores sólidas podem ajudar a resolver o gargalo de transmissão de Internet, já que roupas coloridas consomem banda.

3 – Crie uma rotina padrão

Estabeleça uma rotina diária e padrão, com início, meio e fim. Entenda que, por mais que você está em casa, ainda existe a “jornada de trabalho”, onde o mais difícil pode ser o término. Lembre-se: no outro dia você dará continuidade ao desenvolvimento das atividades.

Mesmo que não tenha que sair de casa e dirigir-se até a empresa, continue acordando no horário “normal” do início do expediente. 

Outra dica é tirar a roupa de ficar em casa e vestir a roupa do trabalho. Não precisa ser necessariamente o uniforme da empresa, mas uma mudança no “look” pode ajudar o cérebro a entender que é hora de trabalhar.

4 – Converse com a família

Comunique seus familiares que, mesmo estando em casa, você está trabalhando e precisa concentração para desenvolver suas atividades.

Se você tem crianças em casa, também é importante pedir ajuda para cuidar enquanto trabalha, se for possível.

5 – Mantenha uma boa postura

Ao adaptar seu ambiente, procure por uma mesa, cadeira e suportes que promovam a melhor ergonomia possível durante o expediente. Isso se refletirá no seu desempenho.

O ideal é que os pés permaneçam sempre apoiados no chão. Caso você tenha baixa estatura, procure usar apoio para os pés. Não tem? Caixas de sapato podem resolver seu problema.

6 – Mantenha a organização

A desordem pode tornar o ambiente home office caótico, influenciando no seu desempenho. Mantenha à vista somente aquilo que realmente necessita para trabalhar.

7 – Evite distrações

Evite aquilo que pode atrapalhar seu rendimento, como TV e rádio, por exemplo.

8 – Faça pequenas pausas

Ficar sentado o dia todo, vidrado no computador, pode se tornar um pouco maçante. Aproveite para fazer pequenas pausas para hidratar-se e fazer algum alongamento, por exemplo.

Além disso, comer qualquer coisa fora de hora frequentemente, enquanto trabalha, pode afetar sua saúde e seu desempenho. Aproveite para fazer refeições saudáveis e regradas nos horários de intervalo.

9 – Faça reuniões online

Aproveite as diversas ferramentas oferecidas para estar em contato com os colegas. As reuniões não precisam ser canceladas, elas podem ser substituídas por versões online.

10 – Em caso de ausência

Se precisar ausentar-se por determinado tempo, é interessante levar o celular. Em caso de qualquer interação, você será notificado.

Boas práticas de videoconferência

Reuniões online são consequência do trabalho home office.

A seguir, também separamos dicas para melhorar a comunicação nessas ocasiões.

1 – Verifique se a câmera e os microfones estão funcionando corretamente.

2 – Entre na conferência com o áudio mudo e ative-o somente na hora de falar. É importante que somente quem está falando permanece com o microfone ligado.

3 – Desative o autoajuste de volume durante a reunião. Quando a configuração permanece ativa, o som tende a oscilar muito.

4 – Antes de iniciar, mantenha todos os sistemas abertos. Em função da conexão VPN, o tempo para abrir o sistema é mais elevado do que quando estamos dentro da rede da empresa.

5 – Está usando o WhatsApp Web? Desabilite o áudio para receber mensagens. Assim, ele não será ouvido pelos demais durante a conferência.

Dica final: você é gestor? Mantenha-se presente na rotina da sua equipe para dá-la suporte, ainda que esteja em home office. Direcionamentos, apoio, materiais para organizar as tarefas do dia a dia e acompanhamento de atividades e desenvolvimento de tarefas serão bem-vindos.

Por fim, encerramos este post com o depoimento do Tiago Damilano, colaborador da Printbag atuante em home office fixo:

“O reflexo do trabalho home office, seja o fixo ou o temporário, trará boas reflexões e aprendizados às pessoas, especialmente o autoconhecimento.

Alguns se sentirão desamparados por estarem longe dos colegas, distantes fisicamente do convívio diário. Outros descobrirão que seu rendimento melhorou exatamente pela ausência de conversas desnecessárias.

Não há certo ou errado, pois cada um reagirá conforme sua personalidade.

Porque, por um lado, somos seres humanos e é de nossa essência a comunicação e a interação com os outros. Somos seres sociais.

Por outro lado, a solitude é um ótimo convite para o desenvolvimento do foco e da determinação”.

ESPECIAL DIA DO CONSUMIDOR: VOCÊ CONHECE SEUS DIREITOS?

13 de março de 2020

No próximo domingo, dia 15/03, comemora-se em todo o mundo o Dia do Consumidor.

A data já é comemorada desde 1983. No Brasil, o Código de Defesa do Consumidor passou a entrar em vigor a partir de 1991. Apesar de ser considerado como um dos melhores e mais completos códigos do mundo, em seu conteúdo, boa parte dos direitos contidos nele são desconhecidos pelos consumidores.

Por isso, a seguir, trazemos algumas dicas para você ficar por dentro dos seus direitos como cliente, além de exercer melhor a sua cidadania.

1 – Conserto de defeitos mesmo após período de garantia

Bastante comuns em automóveis e eletrônicos, os defeitos, por vezes, podem levar anos para se manifestarem, já que são de difícil identificação. Mas atenção: caso note algum problema, você tem até 90 dias para fazer a reclamação junto ao fornecedor, ainda que o período de garantia esteja esgotado.

2 – Vai viajar por período prolongado? Não precisa pagar a Internet da sua casa

Você sabia que existe a possibilidade de suspender temporariamente serviços de Internet, TV a cabo ou telefone? Consequentemente, a cobrança da mensalidade poderá ser interrompida. Para isso, o único requisito é que o consumidor esteja em dia com os pagamentos anteriores. Assim, ele poderá solicitar a interrupção uma vez a cada 12 meses, por um período de 30 a 120 dias

3 – Você não precisa comprar mais itens do que necessita

Achou o produto que você queria, mas ele está aparentemente dentro de um fardo e você não precisa de tantas unidades? Com a chamada “venda fracionada”, o consumidor pode fazer a compra da quantidade que realmente necessita, desde que a separação preserve as informações obrigatórias do fabricante na embalagem, segundo o artigo 39, I, do CDC.

4 – Sem troco? Problema do estabelecimento

Se o estabelecimento deve troco a você e não dispõe dele, a responsabilidade, claramente, é do fornecedor. Considera-se como prática abusiva impor a substituição do troco por mercadorias equivalentes, como as famosas “balinhas”. Da mesma forma, também é incorreto limitar o valor máximo de troco, uma prática comum em terminais de transporte público, como metrô e ônibus.

5 – Você não é obrigado a comprar alimentos fornecidos por cinemas

Sim, você não é obrigado a comprar alimentos fornecidos pela bombonniére do estabelecimento. Logo, o cinema não pode proibir a entrada de alimentos comprados em outros lugares, já que esta é considerada uma prática abusiva que fere a liberdade de escolha do consumidor.

6 – Todo produto perigoso à saúde deve evidenciar essa informação

O alerta precisa ser claro, adequado e inserido tanto na embalagem quanto na publicidade da mercadoria. A regra vale para objetos com riscos óbvios, como facas e botijões de gás, mas também para outros que parecem inofensivos, como brinquedos e alguns alimentos. Se a informação for sonegada, você tem direito de exigir a substituição por outro produto de valor equivalente ou receber o dinheiro de volta.

7 – Mesmo produto, preços diferentes

Achou um produto que contém mais de um valor? Nesse caso, o menor valor prevalece e você tem direito de levar a mercadoria pelo preço informado. Porém, em caso de ausência de preços, o consumidor não tem o direito de levar o item de graça.

8 – Alunos têm direito a terminar o ano letivo

De acordo com a Lei Federal 9870, artigo 6, o aluno, sendo ele do ensino fundamental, médio ou superior, não pode ser impedido de finalizar o ano ou semestre letivo. Assim, não podem ser aplicadas penas pedagógicas, como impedimento de provas, retenção de documentos ou dificuldade de transferência do aluno para outra instituição pública.

9 – Comprou online e não gostou? Pode devolver

Todo consumidor tem direito ao arrependimento. Se você fez a compra pelo site e, quando viu o produto, não atendeu sua expectativa, você tem direito a até sete dias para devolvê-lo e receber 100% do valor pago. E fique ligado: o fornecedor não pode exigir o motivo, cobrar taxas, reter qualquer valor ou exigir que o consumidor pague pelo custo do frete da devolução.

10 – Em caso de desastre natural, você pode cancelar uma viagem e pedir reembolso

Se você adquiriu passagem ou hospedagem com uma empresa brasileira, pode cancelar ou remarcar o serviço, sem taxas ou multas. Catástrofes naturais, epidemias ou atentados são eventos imprevisíveis e, por isso, são inclusos como risco da atividade empresarial. Nesse caso, você tem direito ao reembolso pelo fornecedor.

11 – Passageiro é consumidor

Segundo o Código de Defesa do Consumidor, passageiros também são consumidores. Dessa forma, em caso de transtornos como falhas no serviço, superlotação ou atraso, o usuário pode pedir o valor da passagem de volta.

ESPECIAL DIA DA MULHER: O QUE AS MULHERES ESPERAM DAS MARCAS?

6 de março de 2020

Na Semana da Mulher, trazemos um post especial: quais atitudes as mulheres esperam das marcas modernas? Como as empresas podem atender e superar seus anseios? Como gerar mais conexão no relacionamento entre marcas e consumidoras?

Esses são desafios que as empresas atuais têm pela frente. Mulheres cada vez mais exigentes e participantes do universo de consumo querem ser mais ouvidas e atendidas conforme suas expectativas. E com a influência exercida sobre as decisões de compra e com o aumento da sua renda, devido à maior participação no mercado de trabalho, as estratégias de marca precisam formuladas e pensadas a partir do comportamento do público feminino. Veja a seguir.

Relação entre marcas e consumidoras

Para se ter uma ideia, a influência feminina é decisiva em 8 a cada 10 compras realizadas. Inclusive, elas são responsáveis por decidir em categorias nas quais não são o público, o que representa um desafio ainda maior para as empresas. No Brasil, dos R$ 1,972 trilhão de gastos anuais com bens e serviços, R$ 1,3 trilhão são decididos por mulheres, segundo a Sophia Mind, empresa especializada em pesquisas.

Apesar de muitas barreiras quebradas e mudanças nos últimos anos, ainda vemos mulheres que não conseguem enxergar a si mesmas nas ações promovidas pelas marcas. O que acontece é que elas não se sentem como personagens reais da história. E esta percepção se confirma: para Valkiria Garré, CEO da Kantar no Brasil, “o apagamento das mulheres na comunicação das empresas é algo histórico e cultural. As histórias delas muitas vezes foram perdidas, esquecidas ou intencionalmente excluídas. E, quando aparecem ou são mostradas, as mulheres não se enxergam ou apenas são colocadas como personagens secundários”. Uma pesquisa da Ad Reaction, de 2019, também mostrou que 76% das mulheres acreditam que a publicidade não as retrata com veracidade.

Afinal, o que as mulheres esperam?

Ser entendidas em todos os seus momentos. Mulheres compreendidas emocionalmente, satisfeitas consigo mesmas na forma de pensar e agir, além de terem suas opiniões ouvidas e levadas em consideração, estarão sempre propensas a uma boa experiência com as marcas que lhes proporcionam isso.

Então, onde está o segredo? Na mensagem verdadeira. As mulheres atuais querem ser compreendidas e ouvidas da forma como são. Elas estão interessadas em ouvir mais histórias reais e menos histórias “perfeitas” e, por conta disso, quase fictícias. Veracidade é o segredo para as ações das marcas.

Exemplos de campanhas bem avaliadas pelo público feminino são aquelas que as encorajam e incluem diferentes raças e tipos físicos, como as das marcas Always (#LikeAGirl), Pinup Girl e Dove.

Marcas e mulheres: gerando conexão

Valorizar a diversidade na abordagem, incluindo mais idades, profissões, etnias e histórias reais nas ações ajudam a gerar mais conexão entre marcas e mulheres. No estudo realizado pela Kantar, 62% das mulheres disseram que gostariam de ser mais representadas em situações reais do dia a dia. A pesquisa ainda mostrou que, para 60% dos entrevistados, os setores de beleza e moda são os maiores responsáveis por motivar a igualdade entre homens e mulheres. Em contrapartida, quando se fala em automóveis e cervejas, 45% dos respondentes acreditam que ainda não há igualdade entre os gêneros.

O público feminino é bastante específico e tem se consolidado cada vez mais fortemente. Por isso, conhecer seus anseios e adotar valores como veracidade, criatividade e flexibilidade só terão a gerar conexões fortes no relacionamento marcas x mulheres.

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR: 10 TENDÊNCIAS PARA 2020

28 de fevereiro de 2020

Complexo e constantemente em mudança: assim podemos imaginar o comportamento humano. Com o surgimento de novas tecnologias, hábitos e costumes, monitorar as transformações de comportamento e entender como ele funciona e é moldado é tarefa fundamental das empresas na sua busca incessante pelo sucesso.

Junto à transformação da visão de mundo dos consumidores em geral, vieram os novos hábitos. Consumo consciente, empresas éticas, conveniência e personalização são alvos do consumidor moderno.

A Euromonitor International é uma empresa de pesquisa de mercado global que, por meio de seus estudos na área, trouxe um levantamento de algumas das mais importantes tendências que prometem moldar o comportamento do consumidor durante o ano de 2020. A pesquisa ainda traz informações sobre hábitos e decisões de compra. Veja a seguir.

1 – Além do humano: cada vez mais, os consumidores se adaptam ao relacionamento com inteligência artificial e robôs. Conforme o estudo, para Geração Alpha, que contempla os nascidos a partir de 2010, não há mais distinção entre mundo físico e digital. A tecnologia será tida como uma extensão da sua forma de enxergar o mundo.

2 – Mais conteúdo, menos tempo: conteúdo imediato e sem delongas; essa é a tendência apontada. Com mais tecnologia e mais acessibilidade, o consumidor espera encontrar informações com velocidade. Portanto, quem deverá se adaptar aos novos hábitos são as empresas.

3 – Personalização privada: até então, muitos se acostumaram a ter uma experiência personalizada em troca do compartilhamento dos seus dados com marcas. Porém, a experiência de compra se tornou tão importante para o consumidor que, agora, trata-se de uma exigência sem que haja a obrigação de que se pague o preço da falta de privacidade.

4 – Mais tempo em casa: novas casas multifuncionais facilitarão atividades rotineiras, como fazer compras, praticar exercícios e trabalhar, tudo isso com cada vez menos contato externo. Em 2020, essa tendência ganhará relevância.

5 – Inclusão: a inclusão será cada vez mais um tema em voga nas organizações. Consumidores esperam essa posição das marcas, inserindo-a nas suas estratégias, nos produtos e nos serviços ofertados.

6 – Produzir local, vender global: já ouviu falar sobre orgulho em manter as raízes? Essa tendência tem se consolidado crescentemente. O consumidor gosta da ideia de valorizar produtos elaborados localmente e esperam que as empresas os destaquem a fim de manterem sua identidade.

7 – Reciclagem: gerações mais jovens preocupam-se mais com sustentabilidade. Novos modelos de negócio, consumo ético, circularidade e reciclagem são tendências para o consumo nesse ano.

8 – Ar limpo: um ar livre de resíduos e com menos emissão de gases na atmosfera também é um requisito para o consumidor moderno.

9 – Mobilidade sem atrito: transporte flexível e personalizado é a bola da vez. A expectativa é que ele se adapte às necessidades dos consumidores, inclusive traçando rotas personalizadas para cada um.

10 – Bem-estar: a última tendência fala sobre a busca pelo bem-estar pessoal, uma aposta certeira sobre hábitos de consumo para 2020. Olhando mais para si mesmos, os consumidores devem diminuir o consumo de tabaco e álcool, por exemplo. Em contrapartida, crescerá a procura por produtos de cuidado pessoal.

Parece que estamos falando de um futuro distante? As tendências já são uma realidade em várias partes do mundo. Por isso, é preciso agir com velocidade para manter vantagens competitivas em relação aos demais players no mercado. Segundo a futurista Jaqueline Weigel, CEO da W Futurismo, “no passado, ser maior era a grande qualidade. Hoje, no entanto, a qualidade está em ser ágil e rápido em todos os sentidos. Estar atento é o mínimo”.

DESIGN DE EMBALAGENS: VOCÊ POR DENTRO DO ASSUNTO

21 de fevereiro de 2020

Na embalagem, o design não tem a função exclusiva de deixá-la com uma “cara bonita”. Ele representa um dos canais de comunicação mais importantes da marca com o seu público, exercendo grande poder de impacto sobre ele.

Em um cenário altamente competitivo, a diferenciação por meio do design é fator chave para o sucesso de um produto. Dessa forma, podemos dizer que ele influencia, inclusive, no processo de venda.

A seguir, contamos tudo o que você precisa saber sobre o assunto.

O que é o design de embalagens?

Uma embalagem é um invólucro cuja função é proteger um produto. O design, por sua vez, é aquilo que confere a ela forma e originalidade. É ele quem comunica a personalidade de uma marca a uma embalagem. Seja um pacote de salgadinhos, uma caixa de leite ou uma sacola personalizada, ele precisa ser funcional e, simultaneamente, preservar a identidade do produto.

Bem mais que um mero design

Um bom design de embalagem é aquele que aproveita a sua utilidade da melhor forma possível em todos os quesitos, otimizando seus benefícios. Veja alguns deles.

Informação: a embalagem carrega as principais informações sobre os produtos. Imagens, composição, informações nutricionais e conceituais são impressas com o objetivo de deixar o público a par daquilo que carrega.

Comunicação: olhar para uma embalagem e não enxergar nela nada além do óbvio é algo a ser evitado. Comece a percebê-la como uma forte peça de comunicação. Carregada por toda parte pelo cliente, ela tem alto potencial de disseminar marcas de forma espontânea. Dependendo do tipo, ainda pode ser reutilizada pelo consumidor. E o que isso significa? Que a sua marca tem grandes chances de ser propagada por meio da embalagem por mais de uma vez. Um estudo do professor Fábio Mestriner, em uma de suas obras sobre o assunto, aponta que uma sacola pode ser reutilizada até cinco vezes pelo cliente. Então, quanto mais reutilizada, mais divulgada ela será.

Diferencial competitivo: muitas vezes assumindo a responsabilidade de ser a única comunicação entre a marca e o cliente no ponto de venda, um bom design de embalagem oferece diferencial competitivo. Por isso, é fundamental que ele se destaque em relação à concorrência.

Aumento nas vendas: considerando um design informativo, que traduz a identidade da marca, se comunica bem com o público e tem um diferencial competitivo, a venda vem como consequência de todo esse processo. Quando se acerta no design, a atratividade do produto melhora. O resultado de uma pesquisa feita pela Confederação Nacional das Indústrias — CNI mostrou que 75% das empresas que investiram em design tiveram aumentos nas vendas.

E aí, viu como vale a pena investir? Cada tipo de embalagem pode comunicar algo diferente para cada público. Na hora de escolher, selecione uma embalagem que traduza bem a personalidade da sua marca.

O PAPEL E SUAS VANTAGENS PARA O PLANETA

14 de fevereiro de 2020

Vivemos na era em que a responsabilidade ambiental virou pauta recorrente das companhias. De fato, o assunto é crucial para as empresas e deve ser levado em consideração na hora de pensar em boas práticas.

E quando falamos sobre o uso de embalagens de papel, muito se julga que esse tipo de produto é nocivo ao meio ambiente, devendo ser excluído da cadeia de consumo. A verdade é que a eliminação do papel nas embalagens implica no uso de outros tipos de materiais que, em sua maioria, representam danos reais à natureza e que não supririam, sozinhos, a demanda mundial.

Superando mitos, neste post desvendamos as verdades sobre a matéria-prima e mostramos como a sua produção impacta positivamente o planeta.

Papel desmata?

Sabemos que papel demanda celulose que, por sua vez, é extraída das árvores. No Brasil, o eucalipto e o pinus são os tipos mais comuns para produção da substância. O que muitos não sabem é que, quanto mais se produz papel, mais se produzem árvores. Isso porque elas devem ser provenientes de árvores plantadas para essa finalidade.

Então, ao invés de desmatar, a produção de papel aumenta a quantidade de árvores no planeta. A partir disso, tem-se maior retirada de carbono da atmosfera, o que ajuda a combater o efeito estufa. Estima-se que hoje hajam quase 3 milhões de hectares destinados à plantação destinada ao papel, equivalentes a três bilhões de árvores. As árvores para fins industriais são constantemente cultivadas. Quando uma é colhida, logo outra é plantada em seu lugar. Assim, o ciclo de absorção de CO2 se perpetua.

Na Printbag, a procedência dos papéis é garantida pelo Selo FSC, o qual certifica que as madeiras que dão origem ao papel das nossas embalagens são de reflorestamento.

Papel gera muito desperdício?

O papel tem alto potencial de reciclagem. O Brasil atua na recuperação de papéis de forma bastante expressiva, coletando-o após o uso e transformando-o em novos produtos. Assim, eles retornam com facilidade à cadeia de consumo.

Ainda quando não pode ser reaproveitado, o fato de se decompor rapidamente na natureza o coloca em vantagem em relação a outros tipos de materiais. Enquanto a decomposição do papel leva cerca de três meses, o plástico, por sua vez, demora 400 anos para se deteriorar.

A produção de papel gera muitos resíduos?

Como é uma matéria-prima de origem renovável, a indústria de papel acaba não gerando grande quantidade de resíduos perigosos. Só no Brasil, cerca de 85% da matriz energética do setor têm origem em fontes renováveis.

A produção de papel interfere na biodiversidade?

É importante lembrar que o manejo florestal obedece à legislação e ao Código Florestal. Logo, plantas que fazem parte da biodiversidade local e das áreas de reserva são protegidas nesse processo. Além disso, o desmatamento de árvores ocorre em áreas selecionadas, previamente degradadas pela agricultura. 

O mundo em 15 anos: tendências para o futuro

7 de fevereiro de 2020

Já parou para imaginar como será o mundo em 2035?

Mudanças constantes vêm revolucionando o presente e moldando o futuro. A Universidade de Oxford, por exemplo, aponta que 47% dos trabalhos serão substituídos por robôs num período de 16 anos. Na Índia, o segundo país mais populoso do mundo, um sistema de identificação digital biométrica cobrirá 90% da população em até cinco anos. Já no Reino Unido, um plano personalizado de estilo de vida, baseado em características genéticas, deve atingir a marca de um bilhão de consumidores no mesmo período de tempo.

Falar sobre o futuro com as empresas nem sempre é tarefa fácil. Por vezes, as companhias não gostam de encará-lo, já que isso pode significar deixar de lado seus atuais modelos de negócio para começar a fazer diferente. No entanto, entender as mudanças necessárias pode ajudar a direcionar tempo e dinheiro de forma assertiva no futuro.

Faith Popcorn, fundadora da consultoria BrainReserve, compartilhou com participantes de um evento promovido em Nova Iorque tendências futuristas que devem se tornar comuns em 2035. Segundo os estudos de Faith, esse futurismo representa um método de imaginar o que vem pela frente, podendo ser aplicado a marcas e negócios. Para ela, haverá cinco forças determinantes na sociedade, direcionadores das principais mudanças: epidemia de ansiedade, mistura de gêneros, N of 1 (hiper personalização), super humanos e lite life (vida mais leve).

O que o futuro nos reserva? Confira algumas das principais mudanças previstas para 2035, baseadas em diferentes estudos:

1 – Mudanças demográficas


A expectativa é que, até 2030, a população mundial alcance o número de 8,5 bilhões de habitantes. Segundo a aposta, nove países serão responsáveis por mais da metade desse crescimento: Índia, Nigéria, Paquistão, República Democrática do Congo, Etiópia, Tanzânia, Indonésia, Egito e Estados Unidos. Em 2027, espera-se que a Índia desbanque a China e se torne o país mais populoso do mundo.

2 – Urbanização

Nos países em desenvolvimento, a população urbana deve dobrar, de modo que as cidades produzirão 80% do PIB global. Pequenas e médias cidades serão os grandes centros urbanos em crescimento, as quais já representam hoje 59% da população urbana mundial.

3 – Transparência

O mundo será um local cada vez menos privado para seus habitantes. A quantidade de informações coletadas sobre os indivíduos a partir de produtos e empresas crescerá de forma expressiva. Além disso, novas ferramentas de análise de informação facilitarão a tomada de decisões nos negócios.


4 – Crise climática

Com a intensificação das mudanças climáticas, as consequências terão impacto direto sobre a humanidade. Problemas como ecossistemas prejudicados, espécies animais em risco de extinção, secas, inundações e migrações em massa são esperados como realidade num futuro próximo. Por isso, investimentos e propósitos fundamentados na sustentabilidade devem estar cada vez mais na pauta das companhias.

5 – Tecnologia

Até 2035, tecnologias como inteligência artificial levarão praticidade e produtividade às pessoas. A partir da automação inteligente, veremos inovação de produtos, processos e modelos de negócio. Porém, ao mesmo tempo em que novas portas serão abertas no mercado de trabalho, empregos também serão substituídos por robôs.

Em vista das mudanças esperadas, tomar decisões em prol da sustentabilidade, considerar a importância do aspecto humano nos negócios e no seu valor para as pessoas e ser transparente com clientes são ações que farão as empresas caminharem no mesmo sentido do futuro. O que já começou a mudar hoje não pode começar a ser discutido daqui 15 anos. Afinal, o futuro do mundo já começou.

CONHEÇA AS INDÚSTRIAS QUE MAIS CRESCEM JUNTO AOS MILLENNIALS

31 de janeiro de 2020

Millennials: quem são?

A geração dos millenials, também conhecida como geração Y, inclui um importante universo da população mundial: pessoas nascidas entre a década de 1980 e o início dos anos 2000. Além de ser uma geração que ocupa crescentemente cargos em empresas, os millennials presenciaram os primórdios e a consolidação da Internet, uma das mais expressivas revoluções da humanidade.

Millennials gostam de impacto social. Geração de valor, ética e sustentabilidade são cada vez menos negociáveis para esse público, que exige das empresas essas práticas. Inclusão e representatividade de diferentes grupos sociais também têm se tornado indiscutíveis para essa eles. Além disso, capacidade de inovação e desenvolvimento também são fundamentais, uma vez que a geração busca constantemente a adaptação a melhores maneiras de se trabalhar. Por fim, uma liderança transformadora, ou seja, novos jeitos de se liderar, também se fazem necessários quando nos referimos a esse público. Essa geração espera que seus líderes os engajem sem imposições, criando um clima inspirador e desafiador, e que tracem caminhos a serem alcançados a partir do trabalho em equipe.

Com espaços conquistados, a jovem geração Y traz consigo comportamentos que têm transformado mercados, impactando no seu crescimento e tornando-os mais prósperos. A seguir, fique por dentro de quais segmentos mais devem prosperar em função dos millennials.

Fitness

Hábitos saudáveis são tendência entre essa geração, que busca praticar atividades físicas para manter a saúde. Versões mais enxutas que atendam ao objetivo de melhorar a saúde têm sido as queridinhas na escolha desse público. Isso porque lugares menores, que possibilitam mais interação e despertam senso de comunidade, atraem mais o perfil dos millennials.

Refeições rápidas

Restaurantes “fast casual” são a nova onda entre o público da geração Y. O foco desse tipo de estabelecimento é a ausência de serviço de mesa e a preparação do prato em frente ao cliente, de forma personalizada. Essa é a proposta da rede Chiplotle Mexican Grill, nos Estados Unidos, restaurante pioneiro no estilo cujas ações têm crescido exponencialmente.

Camping

Segundo pesquisa, 56% dos novos campistas são representados pela Geração Y. Nos Estados Unidos, por exemplo, o crescimento do segmento saltou de 2 bilhões para 2,5 bilhões de dólares.

Viagens

Uma vez focadas na geração dos Baby Boomers, agora o segmento turístico dá valor e vez à geração Y. O objetivo é vender o serviço a partir da melhora da experiência digital do público millennial, de forma mais personalizada e cool.

Mobilidade

Para o público urbano, problemas de deslocamento podem ser resolvidos com apps de mobilidade urbana e, ainda, uso compartilhado de patinetes e bicicletas elétricas, que são mais baratas e eficientes nos casos de distâncias curtas. Estes últimos dois destacam-se pela ajuda na fuga do trânsito e pela eliminação dos custos de manutenção e combustível.

Finanças

Para os millennials, é preferível confiar suas finanças à tecnologia e à automação do que aos tradicionais bancos. Por estarem poupando cada vez mais, criando reservas de emergência, os aplicativos facilitam o controle e a organização dos gastos.

Ignorar o público da geração Y não deve ser a realidade das organizações. Ao contrário, é preciso entendê-los para identificar gaps e propor soluções inteligentes que caminhem junto com suas mudanças comportamentais.

O QUE ESTARÁ EM ALTA NO VAREJO 2020

24 de janeiro de 2020

Você já ouviu falar na NRF Retails Big Show? Trata-se da maior feira global do varejo, conhecida por divulgar as principais tendências do ano para o varejo mundial, trazendo conteúdos e líderes do setor na abordagem dos assuntos. A última edição da NRF aconteceu entre 12 e 15 de janeiro desse ano, reunindo pessoas do mundo inteiro – cerca de 40 mil varejistas de dezenas de países.

Dessa forma, como estamos falando do principal evento de varejo do mundo, separamos as principais tendências reveladas na feira que podem ajudar você a ficar antenado e estar preparado para encarar os desafios do seu negócio. Veja só.

Connected commerce

O varejo conectado foi uma das tendências apresentadas na feira, cuja prática acelera a transformação digital das companhias. É importante destacar que o conceito omnichannel, que está totalmente relacionado ao varejo conectado, ainda é bastante válido, porém, vai além da presença nos canais de venda, incluindo estratégias de pagamento, integração de dados e a própria personalização do relacionamento com os clientes.

Customer Centricity

A Customer Centricity traduz a centralização no consumidor, que nada mais é do que orientar as estratégias do negócio conforme o perfil e a demanda dos seus clientes, fator determinante para manter sua marca relevante e ativa no varejo.

Novos modelos de negócio

Com as transformações constantes, emergem novos modelos de negócio no cenário varejista. Um exemplo são as Raas, Retail as a Service, espaços coletivos que incluem diferentes marcas na sua estrutura.

Pessoas

A feira também trouxe à tona a importância das equipes dentro das lojas. É necessário que se trabalhe com o objetivo de oferecer melhor experiência para os clientes. Além disso, fazem-se necessárias novas formas de relacionamento com os funcionários.

Propósito

Com o crescimento da competitividade, a função exclusiva de intermediar a venda de produtos ou serviços não pode ser vista como suficiente para os varejistas. O consumidor tem demandado posicionamentos definidos das empresas das quais compram, ou seja, propósito, autenticidade e transparência.

O comportamento de compra promete mudar de forma radical nos próximos anos. A exigência do consumidor e a preocupação com o impacto das suas ações na cadeia de consumo tornam fundamental conhecer o que vem pela frente a fim de estarmos preparados para os desafios que virão.