Todo ano é recheado de datas comemorativas que agitam o comércio brasileiro. No entanto, a expectativa sempre aumenta quando o Natal, a época mais movimentada do ano, se aproxima para os lojistas.
Crescimento em vendas
Em 2019, a CNC, Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, calcula que a data vai movimentar quase R$ 35 bilhões em vendas, avançando cerca de 4,8% em relação a 2018. Outro estudo realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo SPC Brasil mostrou que 77% dos consumidores pretendem presentear alguém no Natal. Estima-se que quase 120 milhões de brasileiros irão às compras este ano para garantir os presentes.
Para o economista da CNC, Fabio Bentes, a previsão é otimista em função de quatro fatores principais: inflação baixa, prazos maiores de crédito, liberação de FGTS e Pis/Pasep e discreta melhora no mercado de trabalho. Considerando a injeção do 13º salário na economia, a expectativa ficou ainda mais positiva.
Quais tipos de lojas devem vender mais?
A expectativa é que o volume maior aconteça nas lojas de móveis e eletrodomésticos, que somarão uma movimentação de R$ 3 bilhões. Supermercados e lojas de vestuário também esperam vender mais.
E quanto ao local preferido para fazer as compras?
O estudo identificou que lojas de departamento são as mais queridas por 41% dos consumidores para as compras de Natal. Apresentando o mesmo número, estão as lojas online, cujas vendas devem crescer cerca de 6% em comparação a 2018. O comércio eletrônico espera faturar R$ 11,8 bilhões neste Natal. A ABComm, associação que representa o comércio eletrônico, calcula que o consumidor brasileiro gastará 310 reais por compra. Em seguida às lojas online, foram apontados como lugares favoritos para as compras os shoppings centers, os shoppings populares e as lojas de rua.
Mais contratações
Mais vendas representam mais demanda por trabalhadores temporários. A previsão do estudo estimou cerca de 73,8 mil contratações de trabalhadores formais para o Natal desse ano. Os segmentos de vestuário e calçadista são os destaques em números de contratações, seguidos dos supermercadistas e lojas de artigos pessoais e domésticos.